Seja inteligente: Trabalhe para aumentar suas oportunidades

Minha pesquisa me forçou a encarar a tarefa de definir inteligência, então aqui está o que eu descobri. Se as decisões inteligentes são aquelas que maximizam as possibilidades de estados futuros (conforme definido por Alex Wissner-Gross, veja a palestra dele no TED), então inteligência é flexibilidade comportamental: a capacidade de agir de forma a abrir portas e possibilidades que lhe interessam ou que, pelo menos, as mantenham abertas, em vez de bloqueá-lo em um canto. Agir de forma a mantê-lo vivo é, portanto, a definição definitiva de inteligência, pois todas as oportunidades começam com o fato de você estar vivo.

De acordo com minha definição, então, qualquer coisa que você possa fazer para aumentar suas chances de ser flexível é meta-inteligente: ser inteligente sobre... ser inteligente!

Na ciência, ser inteligente se traduz em cultivar relacionamentos com colegas, mentores, professores, conselheiros, colaboradores e também com seus alunos. Nunca se sabe quem será seu futuro colaborador, colega, chefe de departamento ou reitor, ou a quem você precisará pedir aquela carta de recomendação que o ajudará a conseguir o emprego.

A prática de abrir portas também significa participar de conferências, o maior número possível de conferências relevantes para você e que valham o seu tempo, e se expor. Se você for um jovem cientista, SEMPRE se inscreva para apresentar um pôster. Não importa se você já o apresentou em outro lugar naquele ano (mas não o repita em outras temporadas!). Apresentar um pôster em uma reunião significa que você tem uma localização GPS conhecida por um período de tempo conhecido, e as pessoas podem ir até você, mesmo que estejam apenas passando. A inteligência, lembre-se, começa com a oferta de oportunidades a você mesmo.